Nestes meus anos de videogames e RPGs de mesa eu acabei me descobrindo encantando com cenários de Fantasia Sombria, apesar de eu tender a ser meio criterioso. Quando eu descobri o Shadow of the Demon Lord (SDL), eu já tinha bastante contato com Darkest Dungeon, tanto que eu via muita familiaridade em algumas mecânicas de SDL que parecem que tinham saído de Darkest Dungeon, apesar das particularidades distintas entre os jogos.
SDL está numa baixa no Brasil, a tal ponto de que o público está restrito a grupos de fãs tímidos pela marca. Muito disso é culpa da editora brasileira responsável pelo RPG, algo que falei brevemente em minha análise sobre Mutant Year Zero. Entre esses fãs, eu sou um desses casos. Entre dificuldades das mais diversas e as outras prioridades da vida, dois anos para concluir esta adaptação. Diga-se de passagem que os últimos meses pra conclusão foram muito mais rápidos que o seu início, provavelmente isso se reflete a um relativo alivio sobre certas responsabilidades.
Essa adaptação, que funciona melhor como um compêndio não oficial, contém uma linguagem de ambos os jogos, aqueles que tiveram contato com Darkest Dungeon vão notar alguns paralelos com o videogame, por outro lado algumas partes tiveram que ter uma adaptação mais livre e visual do que fiel ao jogo, muito disso para poder se relacionar melhor ao universo do cenário de SDL. Acima de tudo, muita energia foi depositada nessa adaptação, e torço para que os 10 fãs desses dos jogos se divirtam com o material
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